Rádio

sábado, 21 de março de 2009

Infortúnio

Para você que mora na casa dos páis, avós e adjacentes em geral vou contar que SIM!, existem coisas piores do que estar em casa, sozinha com uma panela de beijinho em pleno sábado a noite.

Era uma vez, eu! Bixete (nota para os leitores do Renan: se você for do Rio de Janeiro, leia caloura) do curso de História da Federal de Uberlândia. Primeiro semestre. Na teoria eu dividia o apartamento com uma garota da minha sala, na prática era com ela e o namorado. Ate aí tudo bem(?), eu aguentava.


Mas a vida... A vida é uma caixinha de supresas...

Certo dia, meio de semestre, fomos comer no restaurante universitário e o cardápio impunha um suco de limão estranhíssimo que irradiava uma luz neon própria. Para quem não sabe, o suco de limão do restaurante universitário da UFU tem gosto de Pinho Sol e efeito de Diabo Verde (feroz desentupidor de pias e ralos) o que te isenta de mastigar a comiga, uma vez que o próprio suco faz isso por você.

Depois de comer, voltamos para casa, nós três, eu, a companheira do apartamento e o namorado dela que, como já foi dito, havia se acoplado à residência.

A casa era uma casa até que bacana. Típica residência estudantil. Algumas paredes estavam com rachaduras mas dava para dormir dentro, embora dormir não seja a prioridade de estudantes universitários que moram em repúblicas, afinal, a maioria de nós estamos sempre estudando ou trabalhando, não é mesmo? Mas a descarga da privada lá de casa sempre foi meia boca. Vivia dando uma entupidinha de leve. Nesse dia, a LEI DE MURPHY no entando havia pairado sobre o local e o lag entre apertar o botão de descarga e a coisa fluir ralo a baixo estava demorando mais do que de costume.
O combinado, então, foi deixar a água baixar, colocar alguns litros de Diabo Verde (o desentupidor original, não o suco de limão do restaurante universitário) ou chamar um desentupidor. Ok!

Mas a vida... A vida é uma caixinha de surpresas...

No dia seguinte, quando acordei, me encaminhei até o banheiro e a surpresa não foi nada agradável: no lugar de uma privada semi-entupida, encontro UMA PRIVADA TRANSBORDANDO DE MERDA!
Sim, caro leitor, alguém tinha feito uma cagada, literalmente.

Sem meu falso bom humor, bati na porta do quarto da dita cuja
- CAAARA! você está zuando que vocês cagaram por cima da privada já entupida???
- Aieh, ele tava passando mal o que você queria que ele fizesse? (num tom de quem diz, Rá! Você é quem está sobrando aqui, sua imbecil).

Como assim o que eu queria que ele fizesse? Que tal se matar, ir desovar na rua, fazer uma cirurgia de fechamento de buraco ou alguma coisa do genero? Ou talvez simplesmente fosse fazer na casa dele!

Mas nem falei, expressei isso só batendo a pota.

Aquela cena ficou la me dando raiva muito tempo.
Até que a filhadap.mãe resolveu chamar o desentupidor. Ah!, adivinha? Queria dividir por duas pessoas a despesa... eu e ela! Mandei ela a merda (trocadilho bastante válido na ocasião) e falei que eu ainda estaria fazendo muito pagando a minha parte, caso ela quisesse dividir por três, afinal, a bomba atômica tinha sido causada pelo namorado dela.

Resumindo:
! More sozinho, e não em uma república estudantil. (Caso seja inevitável, favor consultar a fixa criminal e higiênica do candidato roommate).
! Nao tome suco de limão do restaurante universitário da UFU.
! Teste a descarga do apartamento/casa varias vezes antes de assinar o contrato de locação (sim, eu fiz isso, tchsssssssssssssssssss, tchsssssssssssssssss) .
! Não seja pata (como eu) pra evitar atritos, eles são inevitáveis.

Beijomeliguem.
Eu fazer arte no cabelo! Lá, lá, laia...

Um comentário:

  1. "Como assim o que eu queria que ele fizesse? Que tal se matar, ir desovar na rua,"

    HOAHIEHIAOEAOHIAEHOIAEHOIAHIE
    QUE merda hein! :S

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